sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

UMA COISA É UMA COISA...

... OUTRA COISA, É OUTRA COISA!


...E RENOVAREIS A FACE DA TERRA
Um poema dedicado ao Divino Espírito Santo de Deus
Dando mil graças pelo INVERNO.



Uma rã de bananeira
Se instalou no meu quintal
E trouxe umas cinco cuias
Junto com seu arsenal
Quando é de tardezinha
Ela raspa uma “cuinha”
E nada disso é moderno
Porque castigo não teme;
Enquanto isso a FUNCEME
Vive agourando o inverno.

Eu mando para o inferno
Todo e qualquer cientista
Que zomba da Natureza
E se julga “futurista”
Louva a “Baal” por pirraça,
Manga, xinga e acha graça
Mesmo sem tomar “fubúia”
Quem zomba do Espírito Santo
Não deve botar quebranto
Num bom inverno. ALELUIA!

Quando uma rã raspa a cuia
É inverno com certeza
Muita chuva nos roçados
Muita fartura e beleza
Já tem açude sangrando
Tem sertanejo voltando
Formiga já criou asa
Com a bênção do Padre Eterno
Teremos um bom inverno,
Quem é de Deus não se atrasa.

O João de barro fez casa
Voltada para o poente
E a barra desse natal
Surgiu linda, no nascente.
O inverno é um tesouro
Eu detesto mau agouro
Minha alma chora e treme
Silente faz orações
Quando escuta as previsões
Funestas da tal FUNCEME.

O bom pescador não teme
As profundezas do mar
E quem louva a NATUREZA
A terra é quem vai herdar.
Peço, não me levem a mal,
Porém as Pedras de Sal
Da nossa Santa Luzia
Dia 13 de dezembro,
Diziam, se bem lembro,

Que nesse ano CHOVIA.

Arievaldo Vianna

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