sábado, 27 de dezembro de 2014

UMA BOA NOTÍCIA...

Texto do poeta GERALDO AMÂNCIO sobre a biografia de LEANDRO GOMES DE BARROS


Por e-mail, recebi esse texto do poeta Geraldo Amâncio, um dos maiores expoentes da cantoria na atualidade e também excelente poeta de bancada (seu cordel sobre Antonio Conselheiro e a Saga de Canudos não me deixa mentir), falando de suas impressões sobre o livro “LEANDRO GOMES DE BARROS – VIDA E OBRA, de minha autoria. É mais que gratificante granjear o reconhecimento de uma figura como Geraldo, depois de uma pesquisa longa e exaustiva como essa que acabo de transformar em livro:

“Neste final de semana concluí a leitura de um dos melhores livros que já tive oportunidade de ter em mãos. Trata da trajetória sofrida e gloriosa do poeta maior que até hoje o cordel conhece: Leandro Gomes de Barros.
O livro fala da orfandade do genial poeta aos 8 anos de idade, dos dias de escolaridade e desentendimento com o tio padre, mestre latinista que tornara-se o seu tutor. Da sua grande amizade com o poeta escritor Francisco das Chagas Batista, onde a força da poesia e a similaridade de talentos fizeram com que a admiração dos dois fosse recíproca.
Mostra a cópia da certidão de óbito precoce em 1918. Aborda o assunto da venda da sua produção poética, pela viúva, ao também poeta cordelista João Martins de Athayde que depois, de forma impiedosa e até covarde, exclui o nome do autor  das obras e vende como sendo de sua autoria. Trunca os acrósticos para confundir os leitores e dessa forma cria uma polêmica que perdura até os dias de hoje, entre os pesquisadores de faro mais apurado.
O livro é desses que a gente ler até o sono chegar e dorme querendo acordar, para ler as páginas seguintes.
Se a internet fosse capaz de transpor os umbrais do infinito e levasse ao poeta Leandro Gomes de Barros o que está contido nesse livro, ele ficaria embevecido, deslumbrado e agradecido ao poeta Arievaldo Vianna, pela justiça feita em torno da sua obra e do seu nome.
Desconheço quem tenha feito algo de maior envergadura. O livro é uma preciosidade. Parabéns poeta Ariveldo Viana. Que Deus o inspire sempre”.  

Com muita admiração,


Geraldo Amancio. Fortaleza, 24, 12, 2014.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

TRAÇOS BIOGRAFICOS


Esta é a casa onde nasci, na divisa dos municípios de Quixeramobim e Canindé, na Fazenda Ouro Preto (hoje município de Madalena-CE) 


Esse texto, escrito há mais de dez anos, eram apontamentos para uma auto-biografia. Serviu de base para o projeto MEMÓRIAS DA POESIA POPULAR. Fazia tanto tempo que eu havia postado num antigo blog, que nem me lembrava mais. Vou deixar exatamente como estava:





ARIEVALDO VIANNA  - AUTOBIOGRAFIA


Nasci às 3 da madrugada do dia 18 de setembro de 1967, filho primogênito de Francisco Evaldo de Sousa Lima e Hathane Maria Viana Lima, na Fazenda Ouro Preto (município de Quixeramobim-CE), de propriedade dos meus avós paternos. Quando me entendi por gente, com quatro ou cinco anos de idade, estava no alpendre da casa do meu avô Manoel Barbosa Lima, ouvindo minha avó Alzira Sousa lendo versos da literatura popular para uma platéia atenta e embevecida. “A Vida de Cancão de Fogo e o seu Testamento”, “As proezas de João Grilo”, “Travessuras de Pedro Malazartes” etc. Menino travesso e irrequieto, logo me identifiquei com as peraltices daqueles “amarelinhos”. De posse de uma caixa de lápis de cor, rabisquei todas as paredes do alpendre, mesmo sem saber ler ou escrever, com uma porção de garatujas. Foi aí que meus avós perceberam que era tempo de ensinarem-me as primeiras letras. E foi justamente a minha avó que, de posse de uma “carta de ABC”, ensinou-me a conhecer o alfabeto e juntar as primeiras sílabas.

Pelo que lembro, os únicos livros que existiam na casa eram a Bíblia Sagrada, dois volumes de “O Mártir do Gólgotha”, do romancista espanhol Henrique Pérez Escrish, um volume de contos infantis que abria com a a estória d´A Gata Borralheira e algumas biografias de santos. E uma maleta cheia de folhetos de cordel, que minha avó guardava a sete chaves. Estes livros maiores, da chamada cultura erudita, não chegavam às mãos de um menino de cinco anos, principalmente um traquinas que vivia colorindo figuras. Sabendo que minha avó dormia depois do almoço, eu pegava a maleta de versos e ia para o alpendre debulhar o meu português de recém-alfabetizado nos romances e pelejas da malinha encantada. O ritmo dos versos, a forma cadenciada de leitura que aprendi com minha avó e a métrica perfeita de José Pacheco da Rocha fizeram com que eu “desasnasse” a leitura em poucos dias.

Foi com surpresa que me surpreenderam lendo em voz alta “A chegada de Lampião no inferno”, sem soletrar e sem gaguejar. Meu avô, satisfeito com o meu progresso na leitura, fez-me o maior elogio que ele costumava fazer a um neto: “Esse menino é um monstro! É um Cancão de Fogo! Lê verso melhor do que gente grande!” Daí por diante, a mala de folhetos era meu xodó. Toda vez que minha avó ia ao Canindé trazia alguma novidade. Em 1973 ou 74, fui com a família passar o Natal na Meca Franciscana. Passara todo o verão daquele ano juntando minhas moedas numa latinha de cerveja para comprar um brinquedo e alguns “romances” para minha coleção. Fiquei bestinha quando deparei com um folheteiro na Praça Thomaz Barbosa, centro de Canindé, com centenas (talvez milhares) de folhetos espalhados sobre uma lona. Um espetáculo magnífico, que ainda hoje trago retido nas dobras memória. Havia folhetos editados na Tipografia das Filhas de José Bernardo, de Manoel Caboclo e Silva, de João José da Silva e de Manoel Camilo dos Santos. Lembro-me bem de haver comprado “Roberto do Diabo”, “Intriga do Cachorro com o Gato”, “Roldão no Leão de Ouro” e “O príncipe do Barro Branco no Reino do Vai-não-torna”. Minhas tias me repreenderam: “Esse menino parece um velho. Podendo comprar uma revista em quadrinhos, gasta o dinheiro dele com verso. Onde já se viu?” Nesse tempo as pessoas do sertão começavam a sentir vergonha da própria cultura. Os jovens, principalmente, detestavam cantoria, Luiz Gonzaga, Coronel Ludugero e aplicavam os ouvidos para Roberto Carlos, Wanderley Cardoso e Jerry Adriani.

Minha avó, como já disse, colecionava folhetos. Meu pai foi mais longe. Queria ser cantador de viola. Chegou mesmo a comprar um instrumento mas não aprendeu a tocar. Mas, ainda hoje, faz versos de improviso com a maior facilidade. Lembro-me bem, que durante as estiagens mais prolongadas, meu pai encangalhava os jumentos e ia buscar água no olho d´água das Coronhas, no sopé do serrote dos Três Irmãos. Durante o trajeto, ia cantando “A batalha de Oliveiros com Ferrabrás”, seu romance predileto, da autoria do grande Leandro Gomes de Barros. O serrote dos Três Irmãos é outro caso à parte. Encravado na fronteira dos municípios de Canindé com o Quixeramobim, é constituído por três monólitos gigantescos e idênticos, alinhados um ao lado do outro. O velho Chico Pavio, que trabalhava de alugado no roçado do meu pai, dizia que eram três reinos encantados. E a gente, com aquela pureza de menino, acreditava piamente no que o velho dizia. Um dia, um dos serrotes deu uns estrondos ensurdecedores e alguns blocos de pedra se desprenderam da rocha e rolaram de serrote abaixo. Nesse dia, até os adultos passaram a dar crença às conversas do Chico Pavio. Os três reinos estava prestes a desencantar... O Chico Pavio era filho da Bastiana, uma velha rezadeira e contadora de histórias, que encantava a meninada da região com seu bom humor e suas “gaitadas” emitidas por uma boca já sem dentes. Era tal e qual a velha Totonha dos romances de José Lins do Rego. Uma neta dela, a Rita Maria, morou algum tempo em nossa casa e passava horas e horas nos contando histórias de trancoso.



Leandro Gomes de Barros e José Pacheco da Rocha sempre foram os meus poetas preferidos. No plano erudito, gosto de Olavo Bilac, Castro Alves e Augusto dos Anjos. Ultimamente tenho lido as travessuras de Gregório de Matos Guerra – o boca do inferno -, cuja obra se assemelha bastante com os fundamentos do cordel. Influencido, principalmente, por Leandro e Zé Pacheco, rabisquei minhas primeiras sextilhas. Foi a descrição de um episódio envolvendo meus primos Totonho, Osvaldo e Marquinhos. Os três depredaram um pé de cabaceira que havia no quintal do meu avô, a fim de colocar os frutos verdes na fogueira de São João. A cabaça verde na fogueira reproduz um “papôco” parecido com uma bombinha junina. Brinquedo de menino pobre, do sertão. Mas o vovô queria as cabaças para levar água para o roçado e também para serrar ao meio e fazer uma espécie de funil para levar para o açude. Sabendo do ocorrido, aplicou uma surra na meninada malina e eu, já mordido pelo micróbio da poesia, descrevi tudo em sextilha num folheto artesanal. Eu pegava um papel que vinha no miolo de uma caixa de Maisena, dobrava ao meio e fazia o miolo de um libreto do mesmo formato de um cordel. Depois pegava aquele papel de embrulho verde ou rosa que havia no balcão da bodega do meu avô e fazia a capa do verso. Pra completar, escrevia em letra de forma e fazia uma capa com caneta preta, imitando uma xilogravura. Tudo isso com oito ou nove anos de idade.

Meu reinado, ou melhor, minhas “reinações” de menino do sertão acabaram em janeiro de 1978. tendo concluído a quarta série primária na fazenda, me obrigaram a vir morar em Maracanaú, na casa de uns parentes, a fim de dar seqüência aos meus estudos. Cordel, eu comprava em Maranguape. O vendedor, provavelmente, devia ser o José Flor, um folheteiro que atuou nesse período em várias cidades do Ceará. Ele vinha todo sábado para o mercado de Maranguape e abria sua mala de folhetos em cima da calçada ou sobre um tripé. Sempre que minha avó me mandava algum dinheiro para a merenda, eu fazia uma dieta de faquir e guardava os cobres para adquirir meus cordéis.

A saudade do sertão era muita, e as férias eram pequenas para tanta traquinagem represada. Quando chegava o mês de julho e os meses do final do ano, eu botava meus folhetinhos na bagagem e me mandava para a casa dos meus avós. Minha chegada era uma novidade, o reencontro com os primos, que já estavam morando em Canindé, era motivo para mil e uma brincadeiras. Mas a noite, eu era intimado pelos adultos a me postar sob a lâmpada de gás Butano da sala de jantar para ler os folhetos que eu levara. Eu também escrevia os meus, num caderno, e fazia sucesso na região. Lembro de um, intitulado “As proezas de Jota Severo numa paga do Bolsão”, que ainda hoje é o meu “best-seller” no Ouro Preto e localidades vizinhas. Foi escrito quando eu tinha 13 anos. Circularam cópias datilografadas entre os parentes.

Outra grande influência que recebi na infância e adolescência foi Alberto Porfírio. Meu pai foi a Quixadá e comprou um exemplar do livro “Poetas Populares e Cantadores do Ceará”, que influenciou não apenas a mim, mas ao Klévisson e todos os meus irmãos. Ainda hoje, todos nós sabemos de cor poemas matutos de sua autoria, como “A estátua do Jorge”, “No tempo da Lamparina”, “Eu gostei mais foi do cão” e “Idéias de Caboclo”. Meu tio José Viana me apresentou Sertão Alegre e Violeiros do Norte, do grande Leonardo Mota.

Avancemos um pouco no tempo. Em 1980, vim morar com meus pais em Canindé. No início dessa década eu colaborava no jornal O POVO de domingo com uma “tira” do cangaceiro “Nonato Lamparina”, personagem que criei em 1982. Na mesma página, havia o Geraldo Jesuíno e o Wálber Benevides, que publicava um Cartum com as tiradas filosóficas do escultor Zé Pinto. Era um trabalho chamado “Zé Pintismo”. Na mesma página, havia o Ribamar Lopes escrevendo uma coluna sobre cordel. Eu lia aqueles folhetos, colecionava a página, mas tinha vergonha de dizer aos meus amigos e principalmente às minhas namoradas que gostava de cultura popular. Eu era um matuto querendo ser urbano.

Década de 1990 - Por esse tempo, trabalhando numa das maiores agências de propaganda de Fortaleza, sempre que eu tinha uma folga ia para Canindé, sobretudo durante a festa de São Francisco, na esperança de encontrar algum folheteiro. Foram tempos difíceis para o cordel. A Lira Nordestina havia fechado. Manoel Caboclo e Silva parou de editar. Em Canindé eu só encontrava material da editora Luzeiro, de São Paulo e do poeta Lucas Evangelista. Foi um tempo em que eu voltei a produzir cordel com grande intensidade, alguns em parceria com Pedro Paulo Paulino e Gonzaga Vieira, dois poetas populares de Canindé. Preocupados com a “morte” do folheto de feira, reunimos esse material e publicamos numa caixa intitulada “Coleção Cancão de Fogo”, com texto de apresentação do Ribamar Lopes. Nesse período passei a me corresponder por carta com José Costa Leite, Antônio Américo de Medeiros, Gonçalo Ferreira, Mestre Azulão, Abraão Batista, Vicente Vitorino de Melo, Manoel Monteiro e outros poetas em atividade. Quase todos achavam que o cordel estava com os dias contados. Manoel Monteiro, por exemplo, um remanescente da editora Estrella da Poesia, de Manoel Camilo dos Santos, ainda escrevia, mas não publicava mais. Gonçalo fundara uma academia – a Academia Brasileira de Literatura de Cordel -, com sede em Santa Tereza, Rio de Janeiro, e lutava bravamente pela sobrevivência do cordel. Sempre foi um entusiasta, sempre foi um otimista.

Foi aí que a Tupynanquim entrou na jogada. A Tupynanquim foi criada pelo Klévisson com o intuito de lançar histórias em quadrinhos. Quando ele viu o cordel conquistando espaço nos jornais, aparecendo em reportagens, e todo aquele movimento que nós estávamos desencadeando em benefício do cordel ele se empolgou. Colocou a editora a serviço do cordel e, em menos de 15 dias, chegou com os originais de um folheto: “A botija encantada e o preguiçoso afortunado” para que eu fizesse a revisão poética. Me admirei. Não o conhecia como poeta, mas como grande desenhista. A verdade é que ele havia bebido na mesma fonte que eu. Então não teve dificuldades de desenvolver seu potencial. Em poucos dias já sabia o que era métrica, rima e oração, principais pilastras da literatura de cordel, já havia lido todos os clássicos e já escrevia como gente grande.

Passamos a editar em parceria os folhetos que escrevíamos, mais o material de diversos colegas e os grandes clássicos do cordel, gentilmente cedidos pela ABC – Academia Brasileira de Cordel, que tem a frente o poeta Vidal Santos.

Participei do prêmio Domingos Olympio de Literatura em 2002, promovido pela Prefeitura de Sobral-CE e obtive o primeiro lugar na modalidade cordel, com uma adaptação de Luzia Homem. Participei também do Concurso de Literatura de Cordel promovido pelo Metrô de São Paulo, ficando entre os dez primeiros colocados. Tenho 70 trabalhos escritos e cerca de 80 já publicados. Três livros publicados (O Baú da Gaiatice, São Francisco de Canindé na literatura de cordel e Acorda Cordel na Sala de Aula) e um inédito (A mala da cobra) e co-autoria da HQ “A moça que namorou com o bode”, prêmio HQ-MIX na categoria Melhor Álbum Independente.

Atualmente (2014) chego a marca de 120 folhetos de cordel e cerca de 30 livros já publicados.



LIVROS PUBLICADOS

- Canindé – da lenda à realidade – HQ em cordel, Edição do autor, 1986
- O Baú da Gaiatice – Editora Varal, 1999; (A terceira edição saiu em 2012, pela Editora Assaré, com tiragem de 3 mil exemplares).
- São Francisco de Canindé na Literatura de Cordel – Edições Livro Técnico, 2002;
- A moça que namorou com o bode, HQ em parceria com Klévisson Viana, prêmio HQ-MIX - 2003;
- Acorda Cordel na Sala de Aula – 2005 – Editoras Tupynanquim e Queima-Bucha, (a segunda edição, com 5 mil exemplares, saiu em 2010);
- O Pavão Misterioso (Infanto-Juvenil, parceria com JÔ OLIVEIRA) – Editora IMEPH, 2006;
- A Raposa e o Cancão – (PNBE 2007 – Editora IMEPH) do qual já foram feitas várias edições;
- O Bicho Folharal – (Editora IMEPH, 2007)
- A ambição de Macbeth e a maldade feminina – Ilustrado por JÔ OLIVEIRA - (PNBE 2009 - Ed. CORTEZ),
- Padre Cícero, o santo do povo (Ed. Demócrito Rocha, presente no catálogo da Feira de livros infanto-juvenis de Bologna-Itália, 2009;
- Dona Baratinha e seu casório atrapalhado – Projeto Viva Leitura, Edições Demócrito Rocha - 2009;
- João de Calais e sua amada Constança – Editora FTD – 2010, selecionado para o PNBE 2012.
- Luiz Gonzaga, o Embaixador do Sertão – Editora Iris, 2011
- Chapeuzinho Vermelho em Cordel – Editora Globo – 2011.
- O Coelho e o Jabuti – Editora Globo – 2011.
- Lendas do Folclore Brasileiro – Edição especial feita pelo CORREIOS, 2011.
- O jumento Melindroso desafiando a ciência – 2012 – Editora Prêmius (texto e ilustrações do autor).
- O Rei do Baião – Do Nordeste para o Mundo – Editora Planeta Jovem, 2012.
- João Bocó e o Ganso de Ouro – Editora Globo, 2012
- João Grilo e Cancão de Fogo tecendo a roupa nova do imperador – Franco Editora, 2012
- O soldadinho de chumbo e a bailarina dourada em cordel - Franco Editora, 2012
- O tronco do ipê – adaptação do romance de José de Alencar para o cordel – Editora Armazém da Cultura, 2012
- 300 Onças - Editora CORAG (RS) - Ilustrado por Jô Oliveira
- Melancia - Coco Verde - Editora CORAG (RS) - Ilustrado por Jô Oliveira
- Romualdo entre os bugios - CORAG
- Quinta de São Romualdo - CORAG
- O crime das três maçãs – Armazém da Cultura, 2012.
- O beabá do Sertão na voz de Gonzagão, parceria com Arlene Holanda (Editora Armazém da Cultura), 2013.
- CERVANTES EM CORDEL – Quatro Novelas Exemplares, parceria com Stélio Torquato, pela editora Folia de Letras, 2014.
- OTHELO, O MOURO DE VENEZA – Editora Pallas, 2014
- SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO – Editora Manole, 2014
- ENCONTRO COM A CONSCIÊNCIA – Editora IMEPH, 2014.
- LEANDRO GOMES DE BARROS – VIDA E OBRA – Edições Fundação Sintaf/Queima-Bucha
- LUZIA HOMEM (Coleção Clássicos Cearenses Recontados em Cordel) - 2014

OBRAS INÉDITAS:

- Leandro Gomes de Barros – Antologia comentada
- Sertão em desencanto (Memórias)
- O besouro e outras histórias (contos)
- A mala da cobra – Almanaque Matuto (em prosa e verso)
- O Afilhado da Virgem ou a Sina do Enforcado
- O preço da ambição (cordel baseado num conto de Eça de Queirós)
- Carmélia e Sebastião ou A Justiça Divina (cordel em parceria com Evaristo Geraldo).
- João e Maria – Uma versão nordestina
- Artimanhas de João Grilo
- O sonho do Imperador Carlos Magno



No projeto CANTOS DE LUZ atuei como autor (cordel) e xilogravador.

PROJETOS COLETIVOS:

Cantos de Luz – Livro em parceria com Mestre Azulão, José Costa Leite e Manoel Monteiro – 2004.
Antologia do Cordel Brasileiro – Editora Global, 2012 - organizada por Marco Haurélio. Texto incluso: “O rico ganancioso e o pobre abestalhado”

Vozes do Sertão – Organizado por Lenice Gomes, editora Cortez, 2014. Texto incluso: “O homem que queria enganar a morte”.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

LIVROS DE ARIEVALDO VIANNA

LANÇAMENTOS!


Leandro Gomes de Barros - Vida e Obra
R$ 25,00 + Frete - Enviamos pelo correio mediante
depósito em conta corrente do BB.


Sonho de uma noite de verão em CORDEL / Ver no catálogo da editora AMARILYS


Otelo e Desdêmona - Editora Pallas


KIT ACORDA CORDEL - Livro, caixa com 12 folhetos e CD
R$ 70,00 + frete - Enviamos pelo CORREIO. Venda diretamente com o autor.


O BAÚ DA GAIATICE - R$ 25,00 + frete / Venda diretamente com o autor.

DESCONTOS ESPECIAIS PARA REVENDEDORES (Acima de 20 exemplares).

Contato: acordacordel@hotmail.com


domingo, 7 de dezembro de 2014

IMAGENS DA BIENAL DO CEARÁ

NO ESPAÇO DO CORDEL...

Bia Bedran, Albanisa Dummar e Arievaldo Vianna

Bruno Paulino, jovem escritor de Quixeramobim

Stênio Diniz e Marcelo Soares





quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

LANÇAMENTO NA BIENAL


Lançamento da biografia de Leandro Gomes de Barros antecipa comemorações do sesquicentenário do mestre da Literatura de Cordel

O escritor cearense Arievaldo Vianna lançará biografia do poeta paraibano Leandro Gomes de Barros na abertura do IV Congresso de cordelistas, editores e folheteiros, que acontecerá dia 10/12, no Espaço do Cordel, durante a XI Bienal Internacional do Livro do Ceará. O lançamento antecipa as comemorações pelo sesquicentenário de nascimento do poeta, que acontecerá no dia 19 de novembro de 2015. O autor já recebeu convite para lançar a obra na cidade de Pombal-PB, berço do grande cordelista, em março do ano que vem. Para o escritor paraibano Bráulio Tavares, em artigo publicado num jornal daquele estado por ocasião dos 90 anos de morte de Leandro Gomes de Barros, realizar uma biografia do poeta com as poucas informações que subsistiram à ação do tempo é a mesma coisa que catar confetes na rua um mês depois do carnaval.

Arievaldo Vianna encarou o desafio e apresenta um trabalho amparado em fotos, documentos e informações inéditas sobre a vida e obra de Leandro. Na opinião do poeta e pesquisador baiano Marco Haurélio, que assina o texto de apresentação, “trata-se da biografia do nosso mais importante poeta popular, Leandro Gomes de Barros, patriarca da literatura de cordel e autor de, pelo menos, vinte clássicos incontestáveis do gênero. Ari salda o débito que contraiu com o mestre paraibano desde que foi apresentado, na infância, pela avó Alzira de Souza Lima (1912-1994) ao grande pícaro Cancão de Fogo, espécie de Lazarillo de Tormes sertanejo, e maior criação de Leandro.”

O grande vate paraibano é autor de dois folhetos que influenciaram Ariano Suassuna na criação de sua obra mais famosa, O Auto da Compadecida. Trata-se de O Dinheiro (ou O testamento do Cachorro), de 1909 e O cavalo que defecava dinheiro. Em artigo que escreveu e publicou em 1976, Carlos Drummond de Andrade considera o poeta “Rei da poesia sertaneja” e reivindica para ele o título de “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, que na verdade foi concedido à Olavo Bilac, em 1913. Esse polêmico artigo de Drummond é cuidadosamente analisado em um dos capítulos da biografia escrita por Arievaldo. Segundo o autor, foi uma pesquisa árdua e persistente, ao longo dos últimos dez anos, sem contar com apoio financeiro de qualquer espécie, apenas a colaboração de amigos que também admiram a obra do grande poeta.

Na opinião do professor Gilmar de Carvalho, respeitado estudioso da cultura popular e, em especial do Cordel, “Leandro é daquelas unanimidades a favor. Inegável que foi o grande nome do folheto e um dos sistematizadores da edição de cordéis no Brasil, com rima, métrica e folheto múltiplo de quatro páginas, com capa gráfica, no início, e com xilogravura, tempos depois. Curiosa essa passagem do violeiro para o poeta de bancada. Importante compreender como a maquinaria obsoleta para os grandes centros se interiorizava e dava lugar a jornais políticos  e depois a uma atividade que movimentou a economia, que revolveu nossas camadas de memória e se fixou no imaginário social.”

Gilmar, que assina o prefácio da obra, afirma que “Leandro pode ser colocado, sem exagero, nas bases disso tudo. Não vale atribuir a ele um pioneirismo dissociado do contexto em que vivia e atuava. Ele existiu porque existiram os cantadores da Serra do Teixeira, na Paraíba, os folcloristas como Sílvio Romero, Rodrigues de Carvalho e Gustavo Barroso, os revendedores e agentes das casas editoras e os leitores ávidos pelos clássicos e pelas novidades trazidas por esta Indústria Cultural de bases assentadas na tradição popular.”

Gilmar observa ainda que “Leandro não apenas se debruça sobre a tradição oral, sobre os clássicos contados nas feiras europeias e trazidos como folhetos (sem rima e sem métrica, em forma de prosa) para o Brasil a partir de 1808, quando a imprensa torna-se possível. Ele também interfere na forma de crônica na vida do Recife ou de um Nordeste que sofria por conta das secas e tinha em Padre Cícero (cantado por ele em 1910) um mito em ascensão. Era necessário que Arievaldo pusesse um ponto final em sua pesquisa. Ela corria o risco de se confundir com sua própria vida e ser uma daquelas tarefas exaustivas, inconclusas, para as quais uma existência é pouco. Seu Leandro ganha outros matizes, perde o peso do ícone e ganha a leveza da voz. Deixa para todos nós um legado precioso. Que segue para a Paraíba e faz pouso na Popular Editora, visitada por Mário de Andrade, em 1927. Que segue nas mãos de João Martins de Athayde. Que chega a Juazeiro do Norte por meio do alagoano José Bernardo da Silva. Que é “pirateado” tantas vezes que nem dá para dizer por quem.”

O livro de 176 páginas deveria vir acompanhado de uma Antologia com as obras mais expressivas do mestre de Pombal-PB, mas, infelizmente, a dificuldade de encontrar editor interessado fez com que o autor buscasse patrocínio de entidades do movimento sindical como a Fundação Sintaf e o Sindsaúde, além do aval da editora Queima-Bucha, de Mossoró-RN. Só assim foi possível lançar uma primeira edição de apenas mil exemplares para a Bienal do Ceará. Arievaldo espera conseguir o apoio necessário para lançar a obra completa em 2015. Para tanto, já iniciou uma negociação com as Edições Demócrito Rocha.

No texto de apresentação da obra, Marco Haurélio ressalta que, sendo um poeta atemporal, “Leandro também se valeu da sátira para criticar os desmandos de seu tempo: a influência estrangeira em Pernambuco, Estado onde se estabeleceu. Com o chicote da sátira, vergastou os coronéis da Velha República. Pleno de graça, lançou chispas em direção ao clero, sem esquecer os novas-seitas (protestantes) e a justiça (dos tribunais). Ao mesmo tempo, exaltou os cangaceiros liderados por Antônio Silvino, criando o modelo que seria seguido pelos futuros biógrafos de Lampião no cordel: a fusão do cangaceiro nordestino com o cavaleiro andante do Medievo europeu”.

Mas o livro reúne, além dos fatos relacionados à vida do poeta, raridades como fotos de familiares do poeta, documentos que esclarecem aspectos antes obscuros da biografia de Leandro. Grande parte do mérito é de Cristina Nóbrega, bisneta de Daniel, irmão de Leandro.  Merecem destaque também as entrevistas enriquecedoras, realizadas com o escritor Pedro Nunes Filho e o consagrado cordelista Paulo Nunes Batista. O primeiro é bisneto de Josefa Xavier de Farias, irmã de Adelaide (mãe de Leandro). O segundo é filho do pioneiro do cordelismo, Francisco das Chagas Batista, grande amigo do criador de Cancão de Fogo, e guarda na memória uma série de episódios interessantes que ouvia de seu irmão Pedro Werta, afilhado do biografado. É este poeta, criador de um gênero literário, estrela mais fulgurante de uma constelação, que mereceu, de Arievaldo Viana, a pesquisa que redundou neste livro. A literatura de cordel agradece. Apenas, para não ser injusto com o biógrafo e o biografado, não direi que Arievaldo retratou com precisão o tempo de Leandro. Simplesmente porque o tempo de Leandro é a eternidade.



SERVIÇO: Dia 10 de dezembro de 2014 - 15h - Abertura do IV Congresso de cordelistas, editores e folheteiros, com a Palestra “A Literatura de Cordel de Inácio da Catingueira, Leandro Gomes de Barros aos dias atuais” com Arievaldo Viana e Arlene Holanda e Lançamento dos livros: “Leandro Gomes de Barros – Vida e Obra” de Arievaldo Vianna e “Inácio, o Cantador-Rei de Catingueira” de Arlene Holanda. Mediação: Antônio Andrade Leal (Tuíca do Cordel)

Local: Praça do Cordel.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

CORDEL NA BIENAL - PROGRAMAÇÃO



Governo do Estado do Ceará
Secretária da Cultura

XI BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO CEARÁ

| De 6 a 14 de dezembro de 2014 |

 PROGRAMAÇÃO PRAÇA DO CORDEL



Dia 06 de dezembro (sábado)

18h – Cortejo de abertura com músicos e poetas
Local de partida: Praça do Cordel


Dia 07 de dezembro (domingo)


10h30 – Recital com Paulo de Tarso, Chico Pedrosa, Klévisson Viana, Jesus Rodrigues Sindeaux e Lucas Evangelista
Local: Praça do Cordel



Dia 7 de dezembro // 14h – Lançamento do livro “Othelo & Desdêmona – O Mouro de Veneza em Cordel” de Arievaldo Viana e Jô Oliveira – Editora Pallas e “Encontro com a Consciência” de Arievaldo Viana – Editora Imeph
Local: Praça do Cordel

14h30 – lançamento do livro “Ensaios Literários do Popular ao Erudito” de Ione Severo – Ideia Editora
Local: Praça do Cordel

15h – Lançamento do livro “João e o pé de feijão” de Klévisson Viana e Hemetério Rufino – Editora Demócrito Rocha
Local: Praça do Cordel

15h30 – Apresentação de canções e ponteios com Gonzaga da Viola
Local: Praça do Cordel

16h – Lançamento do livro “O rei Lear em cordel” de Marco Haurélio – Editora Amarylis
Local: Praça do Cordel

16h30  – Recital e lançamento do livro “Raul Seixas entre Deus e o diabo” de Costa Senna
Local: Praça do Cordel

17h20 – Recital com Chico Pedrosa
Local: Praça do Cordel

18h – Lançamento do livro “O grande encontro no céu da beira-mar” de Leila Freitas e Klévisson Viana – Tupynanquim Editora
Local: Praça do Cordel

19h – Grupo Batuta Nordestina
Local: Praça do Cordel


Dia 08 de dezembro (segunda-feira)

15h30 – lançamento da caixa de folhetos “A Cultura Poética Contra Stress” de José Gilardo Gomes
Local: Praça do Cordel

16h – Performance  com o palhaço Teotônio,  Recital com Antônio Marcos Bandeira e lançamento do cordel “A Dama e o Palhaço”
Local: Praça do Cordel

17h – Lançamento do CD “Bodega do Forró 2” do cordelista, xilogravador e músico Marcelo Soares
Local: Praça do Cordel

18h – Aboio, canções e lançamento do CD “Lágrimas de Vaqueiro” de Chico Neto
Local: Praça do Cordel

19h – Recital de poemas humorísticos Mestre Chico Pedrosa
Local: Praça do Cordel

Dia 09 de dezembro (terça-feira)

Das 9h30 às 12h – Oficina de xilogravura com Nonato Araújo
Sala:

11h – Recital de cordel com diversos poetas
Local: Praça do Cordel

15h – Show com o cordelista, cantador e mestre da cultura Lucas Evangelista e a violeira Luzia Dias
Local: Praça do Cordel

15h30 – Recital com o poeta Evaristo Geraldo da Silva e lançamento do romance de cordel “O feitiço de Celina ou as lágrimas do Sombreirão” – Tupynanquim Editora
Local: Praça do Cordel

16h – Lançamento do livro “Sete Fábulas em Cordel” de Evaristo Geraldo da Silva, Rouxinol do Rinaré, Paiva Neves, Godofredo Silva, Eduardo Serra Azul, Stélio Torquato e Fernando Paixão – Editora Imeph
Local: Praça do Cordel

18h – Lançamento do livro “O Guarani em Cordel” de Klévisson Viana – Editora Amarilys
Local: Praça do Cordel

18:30 – Cantoria com os repentistas Geraldo Amâncio e Zé Maria de Fortaleza
Local: Praça do Cordel

20h – Grupo Formosura de Teatro apresenta “As aventuras de Dom Quixote” de Klévisson Viana e Ângela Linhares
Local: Praça do Cordel

Dia 10 de dezembro (quarta-feira)

Das 14h às 16h30 – Oficina de cordel com Guaipuan Vieira e Pardal
Sala:

15h - Abertura do IV Congresso de cordelistas, editores e folheteiros
Palestra “A Literatura de Cordel de Inácio da Catingueira, Leandro Gomes de Barros aos dias atuais” com Arievaldo Viana e Arlene Holanda e Lançamento dos livros: “Leandro Gomes de Barros – Vida e Obra” e “Inácio, o Cantador-Rei de Catingueira” de Arievaldo e Arlene Holanda respectivamente.
Mediação: Antônio Andrade Leal (Tuíca do Cordel)
Local: Praça do Cordel



17h – Lançamento do livro “A Roupa Nova do Rei, ou o encontro de João Grilo com Pedro Malazarte” de Marco Haurélio – Editora Volta & Meia
Local: Praça do Cordel

18h – Recital do Grupo CECORDEL com lançamento dos folhetos: “Adeus a Jair Rodrigues” e “A Nação apavorada com medo da violência” de Guaipuan Vieira; “As façanhas de Josué e seu bodinho milagreiro”, “Tudo pela vida, nada pelo aborto”, “O encontro do grilo com a borboleta” de Gerardo Carvalho Frota (Pardal), “O milagre do reencontro” de Edson Neto e “Meu Quixadá” de Maria Luciene.
Lançamento dos livros: “Cultivos da terra cantados em versos populares” de Pardal e “Histórias infantis em poesia popular” de Vânia Freitas.
Local: Praça do Cordel

19h – Lançamento dos cordéis “A chegada de Seu Lunga no Céu” de Paulo de Tarso e “O Auto do Velho Lunga – inferno, céu e purgatório” de Arievaldo Viana e Klévisson Viana, “A chegada de Seu Lunga no Paraíso Celeste” de Jesus Rodrigues Sindeaux e “A chegada de Seu Lunga no Reino Celestial”.
Local: Praça do Cordel

19h30 – Lançamento do livro “Cordel da Natureza” – de Doizinho Quental e Zé Maria de Fortaleza com recital de Zé Maria de Fortaleza e convidados.
Local: Praça do Cordel


Dia 11 de dezembro (quinta-feira)

Das 9h30 às 12h – Oficina de xilogravura com Marcelo Soares
Sala:

10h30 – Recital com os poetas Paulo de Tarso, Jotabê e Francisco Melchíades
Local: Praça do Cordel

14h Apresentação do Grupo Solearte da Escola Prudêncio Pereira Passos – Solidade – Itapajé com o espetáculo “A estátua do Jorge” de Alberto Porfírio.
Local: Praça do Cordel

15h  – IV Congresso de cordelistas, editores e folheteiros
Palestra “Cordel, do folheto de feira ao livro paradidático”
Com Marco Haurélio, Rouxinol do Rinaré e mediação de Klévisson Viana
Local: Praça do Cordel

16h40  – Apresentação do Grupo Flor de Poesia da Escola Antonio Pinto de Oliveira – Camará - Itapajé com o espetáculo “A lenda da princesa Layla” de Sérgio Magalhães

19h - Recital com o mestre Chico Pedrosa
Local: Praça do Cordel

Dia 12 de dezembro (sexta-feira)

Das 14h às 16h30 – Oficina de cordel com Evaristo Geraldo da Silva
Sala:


15h - IV Congresso de cordelistas, editores e folheteiros
Palestra “A introdução da xilogravura na impressão de folhetos no Cariri”
Com Stênio Diniz com mediação de Arievaldo Viana
Local: Praça do Cordel

17h – Recital com diversos poetas
Local: Praça do Cordel

18h – Lançamento do livro “Abecedário dos Bichos” – Klévisson Viana – Editora Edelbra
Com do garoto João Davi Soares Freitas, de 7 anos que declama vários textos de cor.
Local: Praça do Cordel


Dia 13 de dezembro (sábado)

10h30 – Recital com Lucarocas e convidados, lançamento do livro “Encontro de Visão de Luz” e diversos folhetos de cordel.
Local: Praça do Cordel

Das 14h às 16h30 – Oficina de cordel com Rouxinol do Rinaré
Sala:

14h30 – Recital e lançamento de cordel com Ivonete Morais
Local: Praça do Cordel

15h – Recital com o poeta Paulo de Tarso
Local: Praça do Cordel

16h – Recital com o mestre Chico Pedrosa
Local: Praça do Cordel

17h – Lançamento dos clássicos versados em cordel “Helena” de Machado de Assis por Mestre Zé Barbosa, “Lusíadas” de Camões por Stélio Torquato.
E dos romances autorais “O grande encontro de Lampião com Zé do Telhado” de Rouxinol do Rinaré, “Quatro almas e um destino” de Antônio Ribeiro da Conceição (Mestre Bule-Bule) e “Gesta do touro Corta-Chão” de Eduardo Macedo | Tupynanquim Editora   
Local: Praça do Cordel

18h – Lançamento do livro “O jovem João do Vale” de Wilson Marques – Editora Nova Alexandria | Apresentação do músico e artista plástico Cayman Moreira
Local: Praça do Cordel

19h – Lançamento do livro “O Guarani em Cordel, de Klévisson Viana – Editora Amarilys Apresentação: Dra. Cláudia Leitão
Local: Praça do Cordel

19h40 – Show do mestre cordelista, repentista e músico Antônio Ribeiro (Bule-Bule)
Local: Praça do Cordel


Dia 14 de dezembro (domingo)

10h30 - Recital com diversos poetas
Local: Praça do Cordel


15h – Recital dos poetas Lucas Evangelista, Evaristo Geraldo, Paulo de Tarso e Chico Pedrosa
Local: Praça do Cordel

16h – Lançamento do livro “O Mundo Perdido” de Paiva Neves – Tupynanquim Editora
Local: Praça do Cordel

17h30 – Apresentação de Antônio Ribeiro da Conceição (Mestre Bule – Bule) e lançamento do folheto “A chegada de Ariano Suassuna no Céu” de Klévisson Viana e Mestre Bule-Bule.
Local: Praça do Cordel

19h – Forró de encerramento com Estrela do Norte e regional.
Local: Praça do Cordel



LISTA DE EXPOSITORES DA PRAÇA DO CORDEL

·       Arievaldo Viana (Sertão Central – CE)
·       Paiva Neves (Maracanaú – CE)
·       Antônio Andrade Leal ( Vitória da Conquista – BA)
·       Jesus Rodrigues Sindeaux (Pedra Branca – CE)
·       Ana Novais – Formosa Bandida (Fortaleza – CE)
·       Francisco de Assis Catatau ( Natal – RN)
·       Francisco Melchíades ( Fortaleza – CE)
·       Paulo de Tarso ( Tauá – CE)
·       Chico Pedrosa ( Olinda – PE)
·       Ana Cely Ferraz (Recife – PE)
·       AESTROFE (Estado do Ceará)
·       CECORDEL (Estado do Ceará)
·       Tupynanquim Editora ( Fortaleza – CE)
·       Edson Neto ( Fortaleza – CE)
·       Lucarocas (Fortaleza – CE)
·       Guaipuan Vieira (Fortaleza – CE)
·       Nonato Araújo (Fortaleza – CE)
·       Marcelo Soares ( João Pessoa – PB)
·       Stênio Diniz (Juazeiro do Norte – CE)
·       Francorli ((Juazeiro do Norte – CE)
·       José Lourenço (Juazeiro do Norte – CE)
·       Abraão Batista(Juazeiro do Norte – CE)
·       João Pedro do Juazeiro (Fortaleza – CE)
·       Sueli Valeriano – BA
·       Geraldo Amâncio Pereira ( Fortaleza – CE)
·       Zé Maria de Fortaleza ( Fortaleza – CE)
·       Marco Haurélio ( São Paulo – SP)
·       Jotabê  (Fortaleza – CE)
·       Academia dos Cordelistas do Crato (Crato – CE)
·       Evaristo Geraldo da Silva (Maracanaú – CE)
·       Antônio Carlos da Silva (Fortaleza – CE)
·       José Barbosa (Teresina – PI)
·       Antônio da Conceição – Mestre Bule-Bule (Salvador-BA)
·       João Lucas Evangelista ( Crateús – CE)
·       Marco Antonio Bandeira (Fortaleza –CE)
·       José Gilardo da Gomes (Fortaleza –CE)