PARATY
Parte da programação da Flipinha, a Ciranda dos Autores leva a Paraty
um time de nove escritores e seis ilustradores de livros infantis, que
participam de encontros aguardados com expectativa pelos alunos das
escolas da cidade.
A mesa Da memória às histórias, que reúne as ilustradoras Laura
Teixeira e Luciana Grether Carvalho marca a abertura das atividades na
tenda da Flipinha. Ilustração é o tema da conversa de Daniel Kondo, que
desenhou Contos das quatro estações e Domingão joia, e Mario Bag, cujos
traços estão em Mentiras caipiras e Mitos e lendas do folclore do
Brasil.
Entre os destaques, também aparecem a cultura indígena, com o
amazonense Roni Wasiry Guará, do povo Maranguá, e a temática nordestina,
presente nas obras Cordel da Candelária e Cordel das cavalhadas, de
Sandra Lopes; e nas adaptações de Shakespeare para o teatro e o cordel,
de Arievaldo Viana.
Complementam as atividades da Flipinha as apresentações de alunos das
escolas de Paraty, os já tradicionais “pés de livro”, que convidam à
leitura sob as árvores da Praça da Matriz, e a mesa em homenagem a
Millôr Fernandes.
Formação de leitores
Ao longo do ano, a Casa Azul desenvolve em Paraty um trabalho
permanente de formação de leitores, como parte do programa educativo da
Biblioteca Casa Azul, que envolve cerca de 13 mil alunos de mais de 40
escolas públicas e privadas da região. No início do ano letivo, os
professores recebem o Manual da Flipinha, material didático com
informações sobre a vida e a obra dos autores convidados, e participam
de uma oficina de formação. É o ponto de partida para trabalharem a
Flipinha em sala de aula, com leituras e atividades práticas que
culminam nas apresentações dos alunos nos dias de festa.
FlipZona: espaço de experimentação
A programação jovem contempla diferentes áreas de interesse e se
caracteriza pela presença de múltiplas linguagens, como a produção
audiovisual e o grafite. Palestras, bate-papos e oficinas fazem parte da
programação, que traz para o universo jovem alguns autores da
programação da Flip, como Antonio Prata e Eliane Brum, e da Flipinha,
como a escritora e roteirista Rosana Rios.
Ao longo dos cinco dias da Flip, um grupo de jovens paratienses
estará ativo na Central FlipZona – uma redação jornalística que fará a
cobertura de toda a festa literária. No último dia, domingo, será a vez
de apresentarem sua produção audiovisual: é o CineZona.
Oficinas para jovens
Assim como na Flipinha, o trabalho de formação com foco nos leitores
jovens – sob o nome de FlipZona – também é um movimento que acontece o
ano inteiro na Biblioteca Casa Azul, em Paraty. Sempre aberta a novos
participantes, a FlipZona mantém um blog e realiza oficinas de artes
visuais e literatura. Em abril e maio de 2014, realizou uma oficina de
fotografia com Walter Craveiro, fotógrafo oficial da Flip, e uma oficina
de grafite, com o designer e grafiteiro carioca Meton Joffily.
Participaram cerca de 80 jovens paratienses.
SAIBA MAIS: http://www.avozdacidade.com/site/page/noticias_interna.asp?categoria=56&cod=33984
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