Esta é a casa onde nasci, na divisa dos municípios de Quixeramobim e Canindé, na Fazenda Ouro Preto (hoje município de Madalena-CE)
Esse texto, escrito há mais de dez anos, eram apontamentos para uma auto-biografia. Serviu de base para o projeto MEMÓRIAS DA POESIA POPULAR. Fazia tanto tempo que eu havia postado num antigo blog, que nem me lembrava mais. Vou deixar exatamente como estava:
ARIEVALDO VIANNA - AUTOBIOGRAFIA
Nasci às 3 da madrugada do dia 18 de setembro de
1967, filho primogênito de Francisco Evaldo de Sousa Lima e Hathane Maria Viana
Lima, na Fazenda Ouro Preto (município de Quixeramobim-CE), de propriedade dos
meus avós paternos. Quando me entendi por gente, com quatro ou cinco anos de
idade, estava no alpendre da casa do meu avô Manoel Barbosa Lima, ouvindo minha
avó Alzira Sousa lendo versos da literatura popular para uma platéia atenta e
embevecida. “A Vida de Cancão de Fogo e o seu Testamento”, “As proezas de João
Grilo”, “Travessuras de Pedro Malazartes” etc. Menino travesso e irrequieto,
logo me identifiquei com as peraltices daqueles “amarelinhos”. De posse de uma
caixa de lápis de cor, rabisquei todas as paredes do alpendre, mesmo sem saber
ler ou escrever, com uma porção de garatujas. Foi aí que meus avós perceberam
que era tempo de ensinarem-me as primeiras letras. E foi justamente a minha avó
que, de posse de uma “carta de ABC”, ensinou-me a conhecer o alfabeto e juntar
as primeiras sílabas.
Pelo que lembro, os únicos livros que existiam na
casa eram a Bíblia Sagrada, dois volumes de “O Mártir do Gólgotha”, do
romancista espanhol Henrique Pérez Escrish, um volume de contos infantis que
abria com a a estória d´A Gata Borralheira e algumas biografias de santos. E
uma maleta cheia de folhetos de cordel, que minha avó guardava a sete chaves.
Estes livros maiores, da chamada cultura erudita, não chegavam às mãos de um
menino de cinco anos, principalmente um traquinas que vivia colorindo figuras.
Sabendo que minha avó dormia depois do almoço, eu pegava a maleta de versos e
ia para o alpendre debulhar o meu português de recém-alfabetizado nos romances
e pelejas da malinha encantada. O ritmo dos versos, a forma cadenciada de
leitura que aprendi com minha avó e a métrica perfeita de José Pacheco da Rocha
fizeram com que eu “desasnasse” a leitura em poucos dias.
Foi com surpresa que me surpreenderam lendo em voz
alta “A chegada de Lampião no inferno”, sem soletrar e sem gaguejar. Meu avô,
satisfeito com o meu progresso na leitura, fez-me o maior elogio que ele
costumava fazer a um neto: “Esse menino é um monstro! É um Cancão de Fogo! Lê
verso melhor do que gente grande!” Daí por diante, a mala de folhetos era meu
xodó. Toda vez que minha avó ia ao Canindé trazia alguma novidade. Em 1973 ou
74, fui com a família passar o Natal na Meca Franciscana. Passara todo o verão
daquele ano juntando minhas moedas numa latinha de cerveja para comprar um
brinquedo e alguns “romances” para minha coleção. Fiquei bestinha quando
deparei com um folheteiro na Praça Thomaz Barbosa, centro de Canindé, com
centenas (talvez milhares) de folhetos espalhados sobre uma lona. Um espetáculo
magnífico, que ainda hoje trago retido nas dobras memória. Havia folhetos
editados na Tipografia das Filhas de José Bernardo, de Manoel Caboclo e Silva,
de João José da Silva e de Manoel Camilo dos Santos. Lembro-me bem de haver
comprado “Roberto do Diabo”, “Intriga do Cachorro com o Gato”, “Roldão no Leão
de Ouro” e “O príncipe do Barro Branco no Reino do Vai-não-torna”. Minhas tias
me repreenderam: “Esse menino parece um velho. Podendo comprar uma revista em
quadrinhos, gasta o dinheiro dele com verso. Onde já se viu?” Nesse tempo as
pessoas do sertão começavam a sentir vergonha da própria cultura. Os jovens,
principalmente, detestavam cantoria, Luiz Gonzaga, Coronel Ludugero e aplicavam
os ouvidos para Roberto Carlos, Wanderley Cardoso e Jerry Adriani.
Minha avó, como já disse, colecionava folhetos.
Meu pai foi mais longe. Queria ser cantador de viola. Chegou mesmo a comprar um
instrumento mas não aprendeu a tocar. Mas, ainda hoje, faz versos de improviso
com a maior facilidade. Lembro-me bem, que durante as estiagens mais
prolongadas, meu pai encangalhava os jumentos e ia buscar água no olho d´água
das Coronhas, no sopé do serrote dos Três Irmãos. Durante o trajeto, ia
cantando “A batalha de Oliveiros com Ferrabrás”, seu romance predileto, da
autoria do grande Leandro Gomes de Barros. O serrote dos Três Irmãos é outro
caso à parte. Encravado na fronteira dos municípios de Canindé com o
Quixeramobim, é constituído por três monólitos gigantescos e idênticos,
alinhados um ao lado do outro. O velho Chico Pavio, que trabalhava de alugado
no roçado do meu pai, dizia que eram três reinos encantados. E a gente, com
aquela pureza de menino, acreditava piamente no que o velho dizia. Um dia, um
dos serrotes deu uns estrondos ensurdecedores e alguns blocos de pedra se
desprenderam da rocha e rolaram de serrote abaixo. Nesse dia, até os adultos
passaram a dar crença às conversas do Chico Pavio. Os três reinos estava
prestes a desencantar... O Chico Pavio era filho da Bastiana, uma velha
rezadeira e contadora de histórias, que encantava a meninada da região com seu
bom humor e suas “gaitadas” emitidas por uma boca já sem dentes. Era tal e qual
a velha Totonha dos romances de José Lins do Rego. Uma neta dela, a Rita Maria,
morou algum tempo em nossa casa e passava horas e horas nos contando histórias
de trancoso.
Leandro Gomes de Barros e José Pacheco da Rocha
sempre foram os meus poetas preferidos. No plano erudito, gosto de Olavo Bilac,
Castro Alves e Augusto dos Anjos. Ultimamente tenho lido as travessuras de
Gregório de Matos Guerra – o boca do inferno -, cuja obra se assemelha bastante
com os fundamentos do cordel. Influencido, principalmente, por Leandro e Zé
Pacheco, rabisquei minhas primeiras sextilhas. Foi a descrição de um episódio
envolvendo meus primos Totonho, Osvaldo e Marquinhos. Os três depredaram um pé
de cabaceira que havia no quintal do meu avô, a fim de colocar os frutos verdes
na fogueira de São João. A cabaça verde na fogueira reproduz um “papôco”
parecido com uma bombinha junina. Brinquedo de menino pobre, do sertão. Mas o
vovô queria as cabaças para levar água para o roçado e também para serrar ao
meio e fazer uma espécie de funil para levar para o açude. Sabendo do ocorrido,
aplicou uma surra na meninada malina e eu, já mordido pelo micróbio da poesia,
descrevi tudo em sextilha num folheto artesanal. Eu pegava um papel que vinha
no miolo de uma caixa de Maisena, dobrava ao meio e fazia o miolo de um libreto
do mesmo formato de um cordel. Depois pegava aquele papel de embrulho verde ou
rosa que havia no balcão da bodega do meu avô e fazia a capa do verso. Pra
completar, escrevia em letra de forma e fazia uma capa com caneta preta,
imitando uma xilogravura. Tudo isso com oito ou nove anos de idade.
Meu reinado, ou melhor, minhas “reinações” de
menino do sertão acabaram em janeiro de 1978. tendo concluído a quarta série
primária na fazenda, me obrigaram a vir morar em Maracanaú, na casa de uns
parentes, a fim de dar seqüência aos meus estudos. Cordel, eu comprava em
Maranguape. O vendedor, provavelmente, devia ser o José Flor, um folheteiro que
atuou nesse período em várias cidades do Ceará. Ele vinha todo sábado para o
mercado de Maranguape e abria sua mala de folhetos em cima da calçada ou sobre
um tripé. Sempre que minha avó me mandava algum dinheiro para a merenda, eu
fazia uma dieta de faquir e guardava os cobres para adquirir meus cordéis.
A saudade do sertão era muita, e as férias eram
pequenas para tanta traquinagem represada. Quando chegava o mês de julho e os
meses do final do ano, eu botava meus folhetinhos na bagagem e me mandava para
a casa dos meus avós. Minha chegada era uma novidade, o reencontro com os
primos, que já estavam morando em Canindé, era motivo para mil e uma
brincadeiras. Mas a noite, eu era intimado pelos adultos a me postar sob a
lâmpada de gás Butano da sala de jantar para ler os folhetos que eu levara. Eu
também escrevia os meus, num caderno, e fazia sucesso na região. Lembro de um,
intitulado “As proezas de Jota Severo numa paga do Bolsão”, que ainda hoje é o
meu “best-seller” no Ouro Preto e localidades vizinhas. Foi escrito quando eu
tinha 13 anos. Circularam cópias datilografadas entre os parentes.
Outra grande influência que recebi na infância e
adolescência foi Alberto Porfírio. Meu pai foi a Quixadá e comprou um exemplar
do livro “Poetas Populares e Cantadores do Ceará”, que influenciou não apenas a
mim, mas ao Klévisson e todos os meus irmãos. Ainda hoje, todos nós sabemos de
cor poemas matutos de sua autoria, como “A estátua do Jorge”, “No tempo da
Lamparina”, “Eu gostei mais foi do cão” e “Idéias de Caboclo”. Meu tio José
Viana me apresentou Sertão Alegre e Violeiros do Norte, do grande Leonardo
Mota.
Avancemos um pouco no tempo. Em 1980, vim morar
com meus pais em Canindé. No início dessa década eu colaborava no jornal O POVO
de domingo com uma “tira” do cangaceiro “Nonato Lamparina”, personagem que
criei em 1982. Na mesma página, havia o Geraldo Jesuíno e o Wálber Benevides,
que publicava um Cartum com as tiradas filosóficas do escultor Zé Pinto. Era um
trabalho chamado “Zé Pintismo”. Na mesma página, havia o Ribamar Lopes
escrevendo uma coluna sobre cordel. Eu lia aqueles folhetos, colecionava a
página, mas tinha vergonha de dizer aos meus amigos e principalmente às minhas
namoradas que gostava de cultura popular. Eu era um matuto querendo ser urbano.
Década de 1990 - Por esse tempo, trabalhando numa
das maiores agências de propaganda de Fortaleza, sempre que eu tinha uma folga
ia para Canindé, sobretudo durante a festa de São Francisco, na esperança de
encontrar algum folheteiro. Foram tempos difíceis para o cordel. A Lira
Nordestina havia fechado. Manoel Caboclo e Silva parou de editar. Em Canindé eu
só encontrava material da editora Luzeiro, de São Paulo e do poeta Lucas
Evangelista. Foi um tempo em que eu voltei a produzir cordel com grande
intensidade, alguns em parceria com Pedro Paulo Paulino e Gonzaga Vieira, dois
poetas populares de Canindé. Preocupados com a “morte” do folheto de feira,
reunimos esse material e publicamos numa caixa intitulada “Coleção Cancão de
Fogo”, com texto de apresentação do Ribamar Lopes. Nesse período passei a me
corresponder por carta com José Costa Leite, Antônio Américo de Medeiros,
Gonçalo Ferreira, Mestre Azulão, Abraão Batista, Vicente Vitorino de Melo,
Manoel Monteiro e outros poetas em atividade. Quase todos achavam que o cordel
estava com os dias contados. Manoel Monteiro, por exemplo, um remanescente da
editora Estrella da Poesia, de Manoel Camilo dos Santos, ainda escrevia, mas
não publicava mais. Gonçalo fundara uma academia – a Academia Brasileira de
Literatura de Cordel -, com sede em Santa Tereza, Rio de Janeiro, e lutava
bravamente pela sobrevivência do cordel. Sempre foi um entusiasta, sempre foi
um otimista.
Foi aí que a Tupynanquim entrou na jogada. A
Tupynanquim foi criada pelo Klévisson com o intuito de lançar histórias em
quadrinhos. Quando ele viu o cordel conquistando espaço nos jornais, aparecendo
em reportagens, e todo aquele movimento que nós estávamos desencadeando em
benefício do cordel ele se empolgou. Colocou a editora a serviço do cordel e,
em menos de 15 dias, chegou com os originais de um folheto: “A botija encantada
e o preguiçoso afortunado” para que eu fizesse a revisão poética. Me admirei.
Não o conhecia como poeta, mas como grande desenhista. A verdade é que ele
havia bebido na mesma fonte que eu. Então não teve dificuldades de desenvolver
seu potencial. Em poucos dias já sabia o que era métrica, rima e oração,
principais pilastras da literatura de cordel, já havia lido todos os clássicos
e já escrevia como gente grande.
Passamos a editar em parceria os folhetos que
escrevíamos, mais o material de diversos colegas e os grandes clássicos do
cordel, gentilmente cedidos pela ABC – Academia Brasileira de Cordel, que tem a
frente o poeta Vidal Santos.
Participei do prêmio Domingos Olympio de
Literatura em 2002, promovido pela Prefeitura de Sobral-CE e obtive o primeiro
lugar na modalidade cordel, com uma adaptação de Luzia Homem. Participei também
do Concurso de Literatura de Cordel promovido pelo Metrô de São Paulo, ficando
entre os dez primeiros colocados. Tenho 70 trabalhos escritos e cerca de 80 já
publicados. Três livros publicados (O Baú da Gaiatice, São Francisco de Canindé
na literatura de cordel e Acorda Cordel na Sala de Aula) e um inédito (A mala
da cobra) e co-autoria da HQ “A moça que namorou com o bode”, prêmio HQ-MIX na
categoria Melhor Álbum Independente.
Atualmente (2014) chego a marca de 120 folhetos de cordel e cerca de 30 livros já publicados.
LIVROS PUBLICADOS
- Canindé – da lenda à
realidade – HQ em cordel, Edição do autor, 1986
- O Baú da Gaiatice –
Editora Varal, 1999; (A terceira edição saiu em 2012, pela Editora Assaré, com
tiragem de 3 mil exemplares).
- São Francisco de Canindé
na Literatura de Cordel – Edições Livro Técnico, 2002;
- A moça que namorou com o
bode, HQ em parceria com Klévisson Viana, prêmio HQ-MIX - 2003;
- Acorda Cordel na Sala de Aula
– 2005 – Editoras Tupynanquim e Queima-Bucha, (a segunda edição, com 5 mil
exemplares, saiu em 2010);
- O Pavão Misterioso
(Infanto-Juvenil, parceria com JÔ OLIVEIRA) – Editora IMEPH, 2006;
- A Raposa e o Cancão –
(PNBE 2007 – Editora IMEPH) do qual já foram feitas várias edições;
- O Bicho Folharal –
(Editora IMEPH, 2007)
- A ambição de Macbeth e a
maldade feminina – Ilustrado por JÔ OLIVEIRA - (PNBE 2009 - Ed. CORTEZ),
- Padre Cícero, o santo do
povo (Ed. Demócrito Rocha, presente no catálogo da Feira de livros
infanto-juvenis de Bologna-Itália, 2009;
- Dona Baratinha e seu casório atrapalhado
– Projeto Viva Leitura, Edições Demócrito Rocha - 2009;
- João de Calais e sua amada Constança – Editora
FTD – 2010, selecionado para o PNBE 2012.
- Luiz Gonzaga, o Embaixador do Sertão –
Editora Iris, 2011
- Chapeuzinho Vermelho em Cordel – Editora
Globo – 2011.
- O Coelho e o Jabuti – Editora Globo –
2011.
- Lendas do Folclore Brasileiro – Edição
especial feita pelo CORREIOS, 2011.
- O jumento Melindroso desafiando a ciência
– 2012 – Editora Prêmius (texto e ilustrações do autor).
- O Rei do Baião – Do Nordeste para o Mundo
– Editora Planeta Jovem, 2012.
- João Bocó e o Ganso de Ouro – Editora
Globo, 2012
- João Grilo e Cancão de Fogo tecendo a
roupa nova do imperador – Franco Editora, 2012
- O soldadinho de chumbo e a bailarina
dourada em cordel - Franco Editora, 2012
- O tronco do ipê – adaptação do romance de
José de Alencar para o cordel – Editora Armazém da Cultura, 2012
- 300 Onças - Editora CORAG (RS) - Ilustrado por Jô Oliveira
- Melancia - Coco Verde - Editora CORAG (RS) - Ilustrado por Jô Oliveira
- Romualdo entre os bugios - CORAG
- Quinta de São Romualdo - CORAG
- 300 Onças - Editora CORAG (RS) - Ilustrado por Jô Oliveira
- Melancia - Coco Verde - Editora CORAG (RS) - Ilustrado por Jô Oliveira
- Romualdo entre os bugios - CORAG
- Quinta de São Romualdo - CORAG
- O crime das três maçãs – Armazém da
Cultura, 2012.
- O beabá do Sertão na voz de Gonzagão,
parceria com Arlene Holanda (Editora Armazém da Cultura), 2013.
- CERVANTES EM CORDEL – Quatro Novelas
Exemplares, parceria com Stélio Torquato, pela editora Folia de Letras, 2014.
- OTHELO, O MOURO DE VENEZA – Editora
Pallas, 2014
- SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO – Editora
Manole, 2014
- ENCONTRO COM A CONSCIÊNCIA – Editora
IMEPH, 2014.
- LEANDRO GOMES DE BARROS – VIDA E OBRA –
Edições Fundação Sintaf/Queima-Bucha
- LUZIA HOMEM (Coleção Clássicos Cearenses
Recontados em Cordel) - 2014
OBRAS INÉDITAS:
- Leandro Gomes de Barros – Antologia
comentada
- Sertão em desencanto (Memórias)
- O besouro e outras histórias (contos)
- A mala da cobra – Almanaque Matuto (em
prosa e verso)
- O Afilhado da Virgem ou a Sina do
Enforcado
- O preço da ambição (cordel baseado num
conto de Eça de Queirós)
- Carmélia e Sebastião ou A Justiça Divina
(cordel em parceria com Evaristo Geraldo).
- João e Maria – Uma versão nordestina
- Artimanhas de João Grilo
- Artimanhas de João Grilo
- O sonho do Imperador Carlos Magno
No projeto CANTOS DE LUZ atuei como autor (cordel) e xilogravador.
PROJETOS COLETIVOS:
Cantos de Luz – Livro em parceria com
Mestre Azulão, José Costa Leite e Manoel Monteiro – 2004.
Antologia do Cordel Brasileiro – Editora Global,
2012 - organizada por Marco Haurélio. Texto incluso: “O rico ganancioso e o
pobre abestalhado”
Vozes do Sertão – Organizado por Lenice
Gomes, editora Cortez, 2014. Texto incluso: “O homem que queria enganar a morte”.
Caro Arievaldo,
ResponderExcluirFoi com muita alegria que tomei conhecimento de seu livro "Leandro Gomes de Barros, vida e obra", pois sou da cidade de Pombal-PB, terra também de Leandro Gomes de Barros e Celso Furtado.
Gostara de saber como faço para adquirir dois exemplares do mencionado livro pois tenho muito interesse em tudo que diz respeito a obra e a vida de Leandro.
Aguardo seu contato por e-mail (teoju@hotmail.com) ou por telefone (83) 9967-6494
Teófilo Júnior
Olá Teófilo Júnior e demais leitores blog. Mais informações sobre o livro LEANDRO GOMES DE BARROS - VIDA E OBRA: acordacordel@hotmail.com
ResponderExcluirEnviamos pelo correio para qualquer parte do Brasil, mediante depósito em conta BANCO DO BRASIL. Informações: acordacordel@hotmail.com
ResponderExcluirAdoramos seu trabalho, vc é simplesmente show !
ResponderExcluirObrigado, Gedeany. Tudo de bom pra vocês, grato pelo apoio.
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