MANCHA ESTRANHA NA CORTINA
(Ou a origem da MAMADEIRA DE PIROCA)
A cortina da sala apareceu
manchada... Mancha estranha, de substância não identificada, parecida com
grude, cola branca, catarro... sabe-se lá o quê? Dona Raimunda examinou
minuciosamente, raspou aquela gosma seca com a unha, aproximou o nariz para
sentir o cheiro e não soube definir com precisão a tal meleca ressecada que
impregnara a sua cortina. Grude não era, porque as bandeirinhas da procissão da
santa tinham sido feitas há bastante tempo. Depois disso a cortina já fora
trocada. Parecia catarro, mas não tinha aquele tom esverdeado, aquele mau
cheiro característico. É bem verdade que seu caçula, o Jairzinho, andava
gripado há mais de dois meses, catarrento que só, e vez por outra era flagrado
limpando as mãos na cortina da sala. Por conta disso já havia sido repreendido
severamente pela zelosa matriarca.
Mulher sertaneja, de família
tradicional, dona Raimundinha morava com o marido, seu João, numa ruazinha da
periferia, juntamente com os quatro filhos. A mais velha, a Claudinha, tinha a
fama de ser a moça mais religiosa e prendada do bairro. Na boca da mãe, faltava
pouca coisa para ser uma irmã Clarissa ou uma Carmelita descalça. Ia para o
colégio na parte da manhã, durante a tarde ajudava a mãe nas tarefas
domésticas, e a noite saia atrás de terços, novenas, celebrações e outras devoções
tão comuns ali no bairro.
Os dois filhos adolescentes, Zico e
Duda, ajudavam o pai durante o dia, numa pequena bodega no mercado, e estudavam
a noite. Só chegavam em casa depois das dez e meia da noite. O Jairzinho,
cabrito mimado, de nove ou dez anos, é que dava um trabalho danado. Ia para
escola de manhã sem escovar os dentes, com os olhos cheios de remela, sujava a
farda jogando bola e na volta, vinha de pés descalços, sujando-se nas poças de
lama, apesar da gripe que o perseguia há mais de dois meses. Não tinha jeito.
Dona Mundinha desdobrava-se em cuidados maternos, fazia lambedor de courama e
malva-arisca, dava xaropes de botica, passava unguentos trazidos da farmácia no
peito do menino, mas o catarro não arrefecia, sempre a pingar ou borbulhar na
ponta do nariz, a entrar pela boca e escorrer pelo queixo. É, pelo visto só
podia ser o Jairzinho o responsável pelas manchas da cortina.
Ultimamente uma novidade mudara a
rotina do lar. A Claudinha, tão devota, tão prendada, dera um desgosto. Saía de
casa a boca da noite dizendo que ia à Igreja, mas não era vista no terço nem
nas novenas. Uma amiga, sem querer, entregou tudo:
- Hein dona Mundinha, a Claudinha
está doente? Não apareceu hoje na igreja...
- Ela foi minha filha, tá com mais de
uma hora que saiu daqui dizendo que ia à novena.
- Ah, sim... Eu talvez não tenha
procurado direito. Disfarçou a amiga, notando que havia falado demais.
A velha que era atilada e
bisbilhoteira, interrogou a filha na volta:
- Então, Claudinha, não foi a igreja?
A moça ficou embaraçada. Mas remendou
uma desculpa...
- Ah, sim, mãe. Fui não. No caminho
encontrei a Clarissa que me pediu para acompanha-la até a costureira para
provar um vestido. E por lá nos entretemos na conversa e perdemos a hora da
novena.
A velha fingiu acreditar, mas no dia
seguinte resolveu tirar a história a limpo. Depois que a filha saiu, dizendo
que ia à igreja, ela deixou passar uns vinte minutos e foi no seu encalço. A
três quarteirões de casa avistou um casal no pé do muro, no maior esfregado.
Como estava meio escuro não pode reconhece-los, mas achou o cabelo da moça e a
silhueta parecidos com a da filha. Foi quando um carro apareceu na rua e jogou
um facho de luz na direção do casal. A velha, que vinha a poucos metros de distância,
flagrou a Claudinha no maior amasso com o namorado, um tal de Reginaldo,
jogador de futebol amador, sem outras profissões no mundo a não ser jogar
peladas em campos de várzea, namorar e encangar grilos. Dona Raimunda
aproximou-se vermelha como pimenta, o rapaz quis correr mas teve vergonha de
deixar a namorada sozinha. Esperaram, a sonsa de cabeça baixa, pronta para
ouvir o sermão da mãe, o rapaz, mais desconfiado que cachorro que mata pinto. A
velha, porém, surpreendeu:
- Minha filha, isso é canto de
namorar? Boa noite, meu rapaz.
- Boa noite, ele respondeu meio sem
jeito.
- Passe para casa, dona Cláudia. E
quanto ao senhor... Como é mesmo o seu nome?
- Reginaldo.
- Quanto ao senhor, seu Reginaldo, só
torne a procurar minha filha depois que falar com o pai dela e pedir permissão
para namorá-la. Não pense que estar metido com uma qualquer. Ela é moça de
família, está ouvindo? De família! Passar bem!
A velha saiu pisando duro, a filha um
pouco atrás, fungando e fingindo um choro de arrependimento. Dona Raimunda não
era do tipo que se deixava comover por encenações:
- Acabe com esse fungado, sua cunhã
sem-vergonha. Merecia levar uma surra. Mas por enquanto vou ver qual a atitude
do rapaz. Se ele vier falar com seu pai, tudo bem, não vou me opor ao namoro,
mas nem pense em encontra-lo às escondidas, está ouvindo. Mando seu pai lhe aplicar
uma surra de relho. Ora, inda mais esta.
E saiu pisando duro, seguida pela
filha que mais parecia uma cabrita desmamada. Para não despertar a atenção do
velho, que assistia ao Jornal Nacional, dona Raimunda demorou-se uns minutos na
calçada e mandou a filha entrar calada, sem chamar atenção.
No outro dia as coisas se ajeitaram.
O rapaz apareceu meio sem jeito na calçada. A velha deu as coordenadas para o
marido e pediu que não se alterasse, ouvisse o que ele tinha a dizer. O velho,
depois de ouvir do pretendente as suas intenções, fez o sermão de praxe e falou
que consentiria, mas o namoro teria que ser na sala de visitas, com horários
pré-determinados. Ou seja, depois da janta, os velhos vinham para a sala
assistir televisão. Seu João via o jornal, espichado na sua preguiçosa, com os
óculos na ponta do nariz e assim que começava a novela das oito começava a
meter de cabeça e pescar, cochilando, emitindo breves roncos e de vez em quando
uma flatulência para temperar. A velha, com a cara enfiada na TV, para não
perder um detalhe sequer da novela, virava-se e dizia:
- João! Tenha modos, respeite o
rapaz. Ora mais essa...
E o velho, sem saber de coisa alguma,
abria os olhos e dizia:
- Hããã... Hein? O quê. E voltava a
cochilar novamente.
Sim, o rapaz estava num canto da
sala, sentado no sofá juntamente com a namorada. A princípio aquele namorinho
de pegar na mão, que foi evoluindo à medida que o peralta se inteirava dos
hábitos dos velhos e ia dando tratos à criatividade. No sofá aparecia um gato
de estimação, o Mimoso, que era “os querer” da Claudinha. Bicho manhoso, gordo
e mimado, deitava-se numa almofada, pertinho da dona e ficava se esfregando. O
Reginaldo viu nisso a oportunidade de ouro para começar uma série de
bolinações. Pegava a almofada e botava no colo, alegando que era para o gato
não passar pelos para sua calça. Então botava o gato em cima de ficava
alisando, conquistando a confiança do bicho. Quando a cena foi ficando
rotineira e não era mais novidade para a velha, ele passou à segunda parte do
plano. Puxar a mão da namorada para debaixo da almofada e coloca-la em cima do
seu instrumento, já em ponto de bala. A sonsa da Claudinha fingiu surpresa das
primeiras vezes, mas acabou gostando da brincadeira e enquanto o safado do
Reginaldo alisava os pelos do bichano, ela manipulava a sua ferramenta por cima
da calça, grosa e morna que só uma mamadeira de mingau. Foi justamente essa a
comparação que passou pela cabeça da safada. Um dia, a coisa foi mais longe e
sentindo que o vulcão ia entrar em erupção, Reginaldo puxou rapidamente uma
ponta da cortina e conseguiu recolher boa parte do jato expelido, livrando-se
do vexame de ficar com as calças molhadas. Foi assim que o Jairzinho ganhou um
concorrente na tarefa de emporcalhar a cortina.
Por falar no Jairzinho, que se
deitava antes da novela e ficava lendo gibis até adormecer, raramente aparecia
na sala quando o namorado da irmã estava por lá. O pai dormia na
espreguiçadeira, enquanto a mãe apurava os cinco sentidos para não perder o
menor detalhe da novela. E a irmã se divertia com o Reginaldo e o Mimoso ali no
sofá. O menino achou estranha aquela cena da almofada e resolveu bisbilhotar.
Veio por trás do sofá e se escondeu detrás da cortina, olhando por uma brecha.
Estranhou que a mão da irmã estivesse por baixo da almofada, enquanto o galalau
do cunhado fingia alisar o gato. Num dado momento veio a bomba... O Reginaldo,
prevenindo mais uma vez o jato prestes a jorrar, agarrou subitamente a ponta da
cortina, e pôs-se a esfregá-la sofregamente por baixo da almofada, enquanto o
gato saltava para o colo da irmã. Quando o marmanjo devolveu a ponta da
cortina, o menino passou a mão e viu que estava toda melecada. Então resolveu
botar a boca no trombone:
- Chega mãe! Descobri! Descobri quem
é que anda lambuzando a sua cortina!!!
O jovem casal, pego de surpresa,
ficou sem fala. O Reginaldo se ajeitou às pressas, mais morto do que vivo,
esperando o golpe de misericórdia. Mas o Jairzinho, inocente, saiu-se com essa:
- Descobri, manhê! Quem anda
lambuzando a cortina é o Mimoso. Tava aqui no colo desse cara e de repente ele
puxou a cortina para enxugar uma mijada que ele deu, veja aqui.
O Reginaldo levantou-se atabalhoadamente,
deu boa noite e tratou de se escafeder o mais rápido que pode. A sonsa da
Claudinha se encolheu envergonhada e quando percebeu que a mãe ia examinar a
cortina, correu para o seu quarto e bateu a porta. A velha acendeu uma lâmpada.
Seu João se remexeu na espreguiçadeira, resmungando e dizendo:
- Hããã... Hein? O quê? O que foi?
A velha, para não fazer escândalo e
atrair a curiosidade da vizinhança, tranquilizou a besta do marido:
- Nada João, foi o gato que sujou a
cortina.
Dizendo isso aproximou-se com cuidado
e passou a mão na substância viscosa que impregnava a sua bela cortina de seda.
Era exatamente o que ela suspeitava... O cheiro, a textura e a viscosidade não
deixavam margem para dúvidas. Ainda bem que Jairzinho era meio inocente e culpara
o pobre do Mimoso. A velha mandou o menino se deitar, e ficou esperando o dia
amanhecer, para ter uma conversa séria com a filha. E a conversa foi logo cedo,
assim que o marido e os dois filhos saíram para o mercado, no momento em que a
sonsa se preparava para se escapulir, rumo ao colégio.
- Espere aí, dona Cláudia! Não vai
sair coisa nenhuma, sente aqui. Disse a velha de maneira imperiosa. E
prosseguiu: - Eu sei justamente que tipo de nojeira seu namorado esfregou na
minha cortina. Não pense que nasci ontem, viu sua descarada? Vamos agora mesmo
à casa dele, ter uma conversa muito séria, caso contrário terei que contar tudo
ao seu pai.
A filha caiu num pranto, pedindo por
tudo que era de mais sagrado, para que a história não chegasse aos ouvidos do
pai. Ela nunca apanhara do velho, mas sabia que ele era capaz de dar-lhe umas
bordoadas, se tomasse conhecimento do que vinha acontecendo.
- A senhora está me saindo melhor que
a encomenda, viu? Para quem foi nascida e criada na barra da minha saia, de
casa para a igreja, tem aprendido o caminho da perdição numa rapidez espantosa.
Se esse tal de Reginaldo não concordar em casar dentro de três meses, ele vai
ver com quantos paus se faz uma jangada. Ora se vai... O João não vai deixar
barato.
Dona Raimunda era matreira, não iria
tratar da coisa na casa do rapaz, na frente da mãe dele, sujeita a botar a
caçada no mato. Ficou na esquina de tocaia, esperando que o mandrião saísse
para os campinhos de futebol. Dito e feito... Por volta das nove da manhã,
depois de um café da manhã reforçado, o Reginaldo calçou o par de chuteiras,
botou a camiseta no ombro e saiu pelas ruas, faceiro que só um galinho de
briga. Quando deu de cara com a velha, quase morre do coração, mas não teve
tempo de fugir. A velha o arrastou para um local mais discreto e, na presença
da filha, deu o ultimato. Sabia perfeitamente o nível de safadeza que vinham
praticando na sala de sua casa, uma casa de família, nas barbas do seu
marido! Ai dele, se ele não concordasse
em noivar oficialmente e casar dentro de no máximo três meses! Haveria se ver
com o velho. João Feitosa não era homem de brincadeira, não o comprasse por
besta.
O Reginaldo só faltou mijar nas
calças. A princípio quis fugir da responsabilidade, mas diante da ameaça de uma
intervenção do pai da menina, acovardou-se. Ele já ouvira um boato que ‘seu’
João tinha vindo embora da Paraíba após ter dado cabo de um sujeito que
seduzira uma de suas irmãs e se negara a casar.
A Claudinha, por sua vez, estava tão
encolhida que parecia um caracol. O rapaz, tremendo visivelmente as mãos e a
boca ainda conseguiu dizer:
- Três meses é muito pouco, dona
Raimudinha. Eu não tenho recursos para casar. Não estou preparado. Garanto que
não vou fugir da responsabilidade, mas a senhora tem que me dar pelo menos um
ano, para arranjar emprego e tentar montar um enxoval.
A velha foi taxativa:
- Em primeiro lugar, vamos
oficializar o noivado, está ouvindo? Trate de conversar com o meu marido e
fazer o pedido formal. Quanto a data do casamento a gente vê futuramente, mas
de antemão lhe previno que vou ficar de olho e não permitirei mais nenhuma
safadeza na minha casa. De agora em diante estarei vigilante. A cortina será
inspecionada rigorosamente!
De volta para casa a velha ia
traçando mentalmente suas novas táticas de vigilância. Não podia ser rigorosa
demais, porque o pássaro poderia se espantar e fugir da gaiola. Tinha que fazer
a coisa na base do terror psicológico, mas dando uma margem para o rapaz ir
usufruindo de alguma coisa. Caso contrário poderia espantar a mosca de cima do
bolo. O primeiro passo – e mais importante – era vigiar rigorosamente as saídas
da filha, ir deixa-la e busca-la diariamente na porta do colégio, mantê-la em
casa durante a tarde e só deixar sair a noite se fosse na companhia dos irmãos
ou dela mesma. Não podia haver brecha para possíveis encontros noutro local,
senão a sonsa daria com os burros n’água. A vaca iria para o brejo, fatalmente.
Ora, dona Raimunda fora jovem algum dia, tão sonsa e safada quanto a filha,
então sabia bem o tipo de terreno em que estava pisando.
Em casa pôs a filha sob confissão,
entre rasgos de cumplicidade e ameaças terríveis, para saber até onde a coisa
havia chegado. Deu-se por satisfeita que ainda não tivessem chegado às vias de
fato. Se bem que o namoro era recente, ainda
não chegara a quatro meses. Para os padrões da época, já estavam
avançadíssimos!
Dona Raimunda não era do tipo que
brinca em serviço. Tratou de fazer a cabeça do seu João para ficar mais atento
ao namoro da filha e sondar o rapaz a respeito de suas verdadeiras intenções.
Até sugeriu ao marido arranjar um emprego para o futuro genro num armazém de
secos e molhados, de propriedade de um compadre deles, para mantê-lo ocupado e
sob vigilância mais eficaz. Correndo atrás de bola e que não podia ser. Como é que
ia dar conta de casamento desse jeito? Se a velha planejou melhor fez o marido,
que falou na mesma semana com o compadre Alcântara, do Armazém São Pedro, a
quem pediu uma vaga de balconista para o futuro genro. A coisa foi arranjada
sem muita dificuldade e o velho chamou o Reginaldo para uma conversa de homem
para homem.
O Reginaldo não era esses modelos de
coragem, mas também não era dos mais covardes e ouviu tudo que ‘seu’ João tinha
a dizer. Achou bem amarga a proposta do velho, sobretudo no que dizia respeito
ao emprego, mas não se achava em condições de recusar. Já assumira o noivado e
agora precisava se preparar para o casamento. Pensou em falar com um parente,
dono de um escritório de contabilidade, para ver se arranjava coisa melhor, mas
deu com os burros n’água. Não obtendo êxito em suas pretensões, teve de
sujeitar-se ao emprego no Armazém Alcântara, parede e meia com a bodega do
futuro sogro. Os cunhados pareciam dois tetéus, melhor dizendo, uma dupla de
cancão do baixio, sempre vigilantes às ações do Reginaldo. Se ele precisava de
uma tampa para o tabaqueiro, arranjou uma sob encomenda! E tudo por causa de
umas manchas na cortina!
Com a oficialização do noivado e o
ingresso do Reginaldo no mercado de trabalho a vigilância da velha foi
abrandando, dia após dia. Até porque a novela estava nos capítulos finais e ela
estava cansada de ficar com um olho no peixe outro no gato. No final das
contas, nem pastorava direito o namoro da filha, nem assistia a sua adorada
novela à vontade. Venceu a novela e Reginaldo, que não era besta, percebeu o
terreno que ganhara. Seu João, como sempre, resmungava na cadeira de lona e
dentro de instantes cochilava ao bel prazer. O maquiavélico Reginaldo,
recomeçou a brincadeira de maneira mais ousada, com as mãos acariciando ora as
tetas, ora as coxas da namorada e quando percebia que se aproximava o clímax,
botava a cabeça da Claudinha no colo, para que ela mamasse até a última gota,
sem deixar vestígios na cortina.
Jairzinho, como sempre, foi quem
descobriu a nova brincadeira do casal. Escondido por trás da cortina, somente
sob a claridade da tela do aparelho de tv, viu perfeitamente quando a irmã
abaixou a cabeça e botou na boca aquele troço, onde apojava feito bezerra
desmamada. Jairzinho arregalou o par de olhos azuis, fixou as mechas de cabelo
alourado que teimavam em cair na vista com um bom suplemento de catarro, e
botou a boca no trombone mais uma vez:
- Olha aqui, manhê! A safadeza da Claudinha!!! Está agora mesmo agarrada
com uma MAMADEIRA DE PIROCA, vem ver!!!
Eis a origem dessa história que
tantos dissabores tem causado à família cristã tradicional brasileira. Um fato
extraordinário na vida de Jairzinho, um menino bisbilhoteiro, tornou-se uma
expressão que ganhou vulto até na política! O que aconteceu no dia seguinte? É
o que já entrevemos nas CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS.
Frei Mané Mago de Jurema